Tributo da galeria Choque Cultural a todas as letras de todas as línguas impressas, manuscritas, desenhadas, pintadas, esculpidas, fotografadas, clássicas, modernas, contemporâneas, populares, eruditas ou experimentais, a exposição Caligrafia tem início no sábado, 2 de maio, das 16h às 19h, aberto ao público. A coletiva traz mais de 40 artistas nacionais e internacionais, como Chaz Bojorquez (norte-americano de 60 anos, inventor do Cholo, letra usada pelas gangs de Los Angeles, ícone da cultura underground desde os anos 60), L´Atlas, Loomit, Craig Costello aka KR, Mariana Martins, além de Billy Argel e Zezão. “A letra é um assunto que desperta o nosso interesse e que está intimamente ligado à história da galeria”, conta Baixo Ribeiro, sócio-proprietário da Choque Cultural. A caligrafia está no DNA da arte urbana, da tatuagem, da ilustração, dos quadrinhos e do design gráfico, todos ambientes conhecidos pelos artistas representados pela galeria. Uma das salas da exposição, abrigará uma instalação caligráfica com vários artistas convidados que irão escrever por todas as paredes. A edição das obras da privilegiou a diversidade de suportes, processos criativos e técnicas. Já a programação conta com pinturas em diferentes formatos, desenhos, gravuras, fotografias, instalações, intervenções urbanas e tatuagem. Acima à direita, design de Claudio Gil e abaixo, o famoso L.A Handstyle sobre papel; duas das obras em exposição. Até 27 de junho, Galeria Choque Cultural, rua João Moura, 997, de terças a sábados, das 12h as 19h. Grátis.
Depois de arrasar no MAM do Rio de Janeiro, onde permaneceu por dois meses em cartaz e recebeu a visita de mais de 48 mil pessoas, Vik , a maior retrospectiva do artista plástico e fotógrafo paulista, Vik Muniz (autoretrato, no alto), chega ao MASP – Museu de Arte de São Paulo. Mais impressionante do que os números, foi a abrangência do público que a conferiu. Internos de instituições psiquiátricas, catadores de lixo, gente do mercado de arte, detentos de Bangu, jovens do Complexo do Alemão e da Cidade de Deus desfilaram, ao lado de estudantes de escolas públicas e de uma representação maciça da classe média carioca, diante das cerca de 200 imagens que compõem as 131 obras da mostra.
Organizados pela empresa Cosmit, acontecem simultaneamente, de hoje, quarta, 22, a 27 de abril, o 48º. Salão Internacional do Móvel e o 23º. Salão Internacional de Complementos de Decoração, ambos anuais e com exposições integradas; a 25 Euroluce, de iluminação, bienal; e o 12º. Salão Satélite (anual), espaço para escolas, estúdios e jovens talentos ligados às universidades.São 202 mil metros quadrados de exposição no total, 155 mil destinados aos salões de mobiliário e complementos (com 1.496 expositores, dos quais 317 não-italianos), 43 mil metros para a iluminação e 4 mil metros quadrados para o Salão Satélite, que terá 167 estandes, com trabalhos de 702 designers, 420 dos quais não-italianos, e colaborações de 22 escolas internacionais de design.No total, estará em exposição a produção das 2.723 empresas que equacionam a relação entre objeto e preço em tempos de crise planetária; e também a de criadores que se refugiam em projetos de “sonho e excepcionalidade”. Apartir de quarta, 22 de abril, no Milan Fairgrounds (mapa no alto), das 9h30 as 18h30.
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